segunda-feira, 31 de maio de 2010

Meu pai e o Rock `n Roll

Quando fui a São Paulo pela primeira vez, fiz questão de ir conhecer a Galeria do Rock.
Todos os amigos desta capital me diziam que esse lugar era uma das referências em artigos de rock, discos, jaquetas de couro, camisetas, cintos metálicos, etc. Mas minha real intenção ao procurar esse lugar foi relembrar a infância e parte da adolescência.

Papai me ensinou a pensar sobre a matemática, e não somente decorar e calcular as fómulas. Me apresentou a biografia de Van Gogh, de Monet, de Mondrian, a Cultura Egípcia e os acordes do violão com cordas de nylon. Também me ensinou a assistir e refletir sobre os filmes que assistia, principalmente de Charlie Chaplin. Saiu comigo de baixo do braço quando eu parei com a carreira de modelo(aos 14 anos) e cozinhou um frango com molho que eu adorava, mas que a tanto tempo não comia por causa do regime...

Esse mesmo pai me ensinou a ouvir o Rock´n Roll, a apreciar
Janis Joplin, Os Beatles, Jimi Hendrix, Pink Floyd e o seu prefirido Legião Urbana.
Eu tive uma infãncia privilegiada por isso.
Pude conhecer além do Rebolation, ou do É o Tcham do Gugu.

Então uma figura que para mim foi tão importante,
ainda continua produzindo conhecimento e esternalizando seu amor pela arte.
Hoje me deparo com suas poesias e com seu jeito meigo de dizer ao Mundo, que
é possível ser feliz na simplicidade do dia a dia, sem rótulos e sem fama na sociedade.

Por isso estou dividindo com vocês esse momento de lembrança.
Também divido uma poesia que ele escreveu no ano de 2010.
Leiam. Abraços,

Isabella Morenna



Esse é o meu rock'n roll.
são pedras que rolam da montanha (sem cessar).
são besouros que pousam no meu jardim.
São pássaros que cantam na minha janela.

Há canções que exaltam uma amizade.
Há aquelas que denunciam a guerra.
Há canções que revelam um grande amor.

Esse é o meu jeito de rock'n roll
são velhos posters na parede.
São imagens transitórias na tv, numa vida que não cessa .
São acordes num velho violão, soltos no ar.

Há tristeza na voz de uma cantora rouca.
Há lembranças de um guitarrista negro.
Ficou um vazio quando o sonho acabou.

Esse rock'n roll passou por mim
e a vida não me diz, mas os sonhos são eternos.
(Paulo Rogério)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dirceu Guimarães


Sejam bem vindos! Vou apresentar-lhes a obra de um artista plástico goiano que é muito promissor. Dirceu Guimarães é goiano, trabalha com escultura desde os quinze anos. Iniciou sua profissão auxiliando o escultor Antônio Vieira. Após ser selecionado pelo concurso Novos Valores da Fundação Jaime Câmara, no ano de 1998, enfrentou os desafios de um atelier próprio. Atualmente, Dirceu, está cursando o curso superior em Artes Plástica na Universidade Federal de Goiás. Produz peças para Galerias e sob encomenda, mas sua maior realização está na criação de peças para concorrer a concursos. Vejam como esse jovem artista desenvolve um belo trabalho.


Peças vencedoras do Concurso de Novos Valores da Fundação Jaime Câmara em 1998:


Quimera





Sentimentos



Algumas peças por encomenda:





Dirceu Guimarães trabalhando:





Produção artística recente:




terça-feira, 2 de março de 2010

Essa frase é presente de um aluno

Ao ler o portifólio de uma amiga, professora de artes,
na cidade de Goiânia, encontrei essa frase em um trabalho produzido pelos alunos, referente ao
dia dos professores. Algo mudou em mim. Comecei a me questionar.
Positivamente comecei a fazer uma reforma íntima. Afinal, como posso ser
uma boa professora, se frequentemente não tenho sido uma boa pessoa para mim
mesma. Vejam a frase:

"Cuide de seus pensamentos,
porque se tornam palavras,
escolha suas palavras,
porque se tornam ações,
entenda suas ações,
porque se tornam hábitos,
estude seus hábitos,
porque se tornam seu caráter,
desenvolva seu caráter,
porque ele se torna o seu destino."
(autor desconhecido)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

EDITAL GALERIA DA FAV

Mar Portuguez

Ó mar salgado, quanto do tel sal
São lágrimas de Portugual!
Por te cruzarmos,
quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão resaram!
Quantas noivas ficaram por casar!
Para que fosses nossos, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
Mas nelle é quem espelhou o céu.


Fernando Pessoa

GIRO MUSICAL